
O médico pediatra Fernando Paredes Cunha Lima, de 81 anos, completou três meses foragido da Justiça nesta quarta-feira (5). Acusado de abuso sexual infantil, ele está sendo investigado por crimes contra seis crianças. Desde a expedição de um mandado de prisão em 5 de novembro do ano passado, a Polícia Civil da Paraíba (PCPB) tem tentado localizá-lo, sem sucesso.
A decisão judicial que autorizou a prisão do médico também permitiu buscas e apreensões em seus domicílios e consultórios, incluindo a apreensão de celulares, computadores, dispositivos eletrônicos e fichas médicas de seus pacientes. Além disso, houve quebra de sigilo telefônico e dos dados dos dispositivos apreendidos, para análise de mensagens e ligações relacionadas aos crimes investigados.
Conforme as investigações, Fernando Cunha Lima atraía as vítimas durante as consultas médicas, aproveitando momentos em que não havia testemunhas ou utilizando artifícios para disfarçar os atos, mesmo na presença de familiares.
O caso começou com a denúncia de uma mãe, que relatou o abuso de sua filha de nove anos ocorrido no consultório de Fernando Cunha Lima em João Pessoa, no dia 25 de julho de 2024. Após essa denúncia, a sobrinha do médico, Gabriela Cunha Lima, também fez uma denúncia pública contra ele. A partir dessas informações, a Polícia Civil abriu um novo inquérito para investigar outros possíveis casos de abuso sexual infantil envolvendo o pediatra.
As investigações continuam, e a Polícia Civil segue com diligências para localizar o médico. Até o momento, Fernando Cunha Lima permanece foragido, e o caso continua gerando grande repercussão pública, levantando questionamentos sobre a gravidade das acusações e os direitos do acusado.
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