
Foto: Reprodução
O corpo de um bebê encontrado morto em 2023, em Cabedelo, segue no Instituto Médico Legal (IML) de João Pessoa, sem ter sido reclamado pelos familiares. A informação foi confirmada pelo chefe do Núcleo de Medicina e Odontologia Legal (Numol), Flávio Fabres, em entrevista ao programa Conexão Clube Tambaú, da Clube FM.
De acordo com o perito, a espera por uma decisão judicial tem impedido o sepultamento da criança. “Eu pedi autorização judicial para o enterramento, porque enterrar é dar dignidade. O juiz autorizou, mas pediu para aguardarmos a conclusão do processo”, explicou Fabres.
As investigações comprovaram que o bebê estava vivo ao ser abandonado. “A criança passou por uma dosimásia, um teste que confirma se houve respiração. Os exames mostraram que ela estava viva no momento do abandono”, detalhou o perito.
O caso tem um agravante: os pais da criança eram estudantes de medicina, o que traz uma dimensão ainda mais complexa e sensível à investigação. O bebê, com cerca de cinco meses de gestação, foi encontrado em uma lixeira no bairro de Intermares.
Em março de 2025, o caso completará dois anos, sem que nenhum familiar tenha procurado o IML para reivindicar o corpo.
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