(Foto: Reprodução/Agência Brasil)
Seis em cada dez brasileiros ainda descartam medicamentos vencidos ou em desuso de forma inadequada, jogando-os no lixo comum, na pia ou no vaso sanitário. O alerta foi feito pela farmacêutica e professora do Departamento de Farmácia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Silvana Jales.
Segundo a especialista, tanto os remédios quanto as embalagens primárias — aquelas que entram em contato direto com a substância química — são classificados como resíduos perigosos e não devem ser reaproveitados ou destinados ao lixo doméstico. O procedimento correto é entregá-los em farmácias e drogarias, que possuem coletores próprios ou sistemas de envio para tratamento especializado, como incineração ou aterros específicos para resíduos químicos.
Já embalagens secundárias, como caixas de papelão e bulas, podem ser recicladas normalmente. No caso de materiais perfurocortantes, como seringas e canetas de insulina, a orientação é armazená-los em garrafas PET resistentes e encaminhá-los a unidades de saúde da família.
O descarte inadequado pode causar sérios impactos ambientais e riscos à saúde pública, contaminando águas superficiais e subterrâneas, prejudicando animais de pequeno porte e oferecendo risco de intoxicação a pessoas que entrem em contato com os medicamentos abandonados.
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