Conta de energia na Paraíba terá aumento de 13,59% a partir desta quinta-feira (28)

A conta de energia vai ficar 13,59% mais cara na Paraíba a partir desta quinta-feira (28). O reajuste foi confirmado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que homologou, nesta terça-feira (26), a revisão periódica para a Energisa.

Segundo Bernardo Magalhães, gerente de regulação da Energisa, o aumento reflete custos de geração e transmissão de energia, além de impostos e encargos do setor elétrico. “Nesses componentes estão incluídos valores cobrados na conta de luz para financiar iniciativas do governo, subsídios para geração distribuída (solar, eólica e outras) e programas do setor elétrico. Importante destacar que a parte que fica com a distribuidora, chamada Parcela B, é de 1,29% do reajuste anunciado e cobre custos operacionais, investimentos e prestação de serviços”, explicou.

Percentuais do reajuste

1. Consumidores residenciais: +13,50%
2. Baixa tensão (pequenos comércios e residências rurais): +13,94%
3. Alta tensão (indústrias e grandes empresas): +12,11%
4. Efeito médio geral: +13,59%

Desconto na conta de energia

Atualmente, quase 300 mil clientes na Paraíba têm direito ao benefício da Tarifa Social de Energia Elétrica. O desconto é concedido automaticamente às famílias inscritas no CadÚnico com dados atualizados. O titular da conta de luz deve ser beneficiário de programas sociais para receber o abatimento.

Caso o titular seja diferente do beneficiário, é necessário atualizar as informações junto à Energisa pelos canais digitais, apresentando uma conta recente, documento pessoal e o Número de Identificação Social (NIS).

Quem tem direito

1. Famílias inscritas no CadÚnico com renda de até meio salário-mínimo por pessoa, ou até três salários-mínimos no caso de portadores de doenças que exigem uso contínuo de aparelhos elétricos;
2. Idosos a partir de 65 anos ou pessoas com deficiência que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC);
3. Famílias indígenas ou quilombolas;
4. Famílias com renda de até três salários-mínimos que tenham membro com deficiência ou doença que demande uso contínuo de aparelhos elétricos.