Imagem: Reprodução / Divulgação
A COP30 foi encerrada em Belém com avanços considerados decisivos para o fortalecimento do Acordo de Paris. Entre os resultados mais relevantes está o aumento expressivo no número de NDCs (Contribuições Nacionalmente Determinadas) apresentadas pelos países participantes. O encontro começou com 94 NDCs entregues e terminou com 122, reforçando o compromisso internacional de limitar o aquecimento global a 1,5°C.
De acordo com a CEO da conferência, Ana Toni, o salto no número de contribuições representa um marco essencial para ampliar a ambição climática e acelerar ações de mitigação em escala global.
A conferência também definiu a Turquia como sede da próxima rodada de negociações climáticas, em parceria com a Austrália, que dividirá a organização da edição seguinte.
Mesmo com o encerramento oficial do evento em Belém, o Brasil seguirá na presidência da COP30 pelos próximos 11 meses. Nesse período, o país será responsável por coordenar a elaboração de um “mapa do caminho” voltado à transição energética e ao fortalecimento de políticas de desmatamento zero.
Segundo o presidente da COP30, André Corrêa do Lago, o Brasil terá papel estratégico na articulação técnica do próximo ciclo de debates. Ele destacou que o país reunirá as principais entidades de energia do mundo para formular um documento robusto que oriente a saída gradual dos combustíveis fósseis.
“Vamos desenvolver um trabalho com o que há de mais qualidade de análise desse esforço de se afastar dos combustíveis fósseis. Uma ideia que saiu de Dubai. Vamos começar convidando as maiores entidades de energia do mundo e organizar essas informações, para que em um período curto de 11 meses possamos entregar um documento substantivo, neutro e equilibrado, que coloque os dados com uma nova maneira de observar a economia”, afirmou.
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