
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou o pedido do ex-presidente Jair Bolsonaro para viajar aos Estados Unidos, com a justificativa de que não foi demonstrada uma necessidade essencial ou urgente para a saída do país. A decisão foi reforçada por um parecer do procurador-geral da República, Paulo Gonet, que apontou a falta de um fundamento de interesse público que justificasse a autorização.
Bolsonaro pretendia participar da cerimônia de posse de Donald Trump, programada para 20 de janeiro, incluindo eventos oficiais e bailes. Contudo, seu passaporte está retido devido a investigações em curso, como a suspeita de envolvimento em um suposto plano de golpe de Estado em 2022.
O pedido da defesa do ex-presidente incluía um convite recebido por e-mail, enviado ao deputado Eduardo Bolsonaro, mas Moraes destacou que o remetente do convite era de origem não identificada e sem informações claras. Apesar da alegação de que convites assim são comuns em eventos desse porte, o STF manteve a decisão, alegando que a viagem tinha caráter privado e não era indispensável.
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