Foto: divulgação assessoria
O deputado estadual Walber Virgulino (PL) voltou a criticar duramente o comunicador Nilvan Ferreira, após rumores de que ele poderia retornar ao Partido Liberal. Em entrevista à rádio CBN João Pessoa, nesta terça-feira (14), Walber classificou Nilvan como “incoerente, oportunista e sem credibilidade” para representar a direita na Paraíba.
“O voto de Nilvan não é o meu voto. O meu voto é consciente, não sensacionalista. Ele não tem coerência. Em 2024 estava abraçado com o governador, com todos os adversários de Bolsonaro. Agora quer se apresentar como conservador? Isso é conversa de cabra sem vergonha”, disparou o deputado.
Walber também acusou Nilvan de ter mudado de lado conforme a conveniência política e de ter atacado antigos aliados da direita.
“Ele gravou vídeo contra Marcelo Queiroga, gravou contra mim em Cabedelo. Apagou fotos com Bolsonaro. Não tem coerência para estar no PL, nem para defender a pauta da direita”, criticou.
O parlamentar afirmou que não foi comunicado oficialmente sobre qualquer decisão partidária envolvendo Nilvan, mas deixou claro ser contrário à sua volta.
“Eu não fui comunicado por Valdemar, nem por Marcelo Queiroga, nem por ninguém. Mas eu mereço ser ouvido. Eu não quero Nilvan no PL. Nem o Sargento Neto quer, nem o verdadeiro bolsonarista quer.”
Segundo Walber, o comunicador estaria tentando voltar ao PL por vias indiretas, com apoio de lideranças externas.
“Tem alguém na Paraíba querendo empurrar Nilvan de goela abaixo usando Valdemar. Mas não vai ser assim.”
O deputado também ressaltou sua trajetória independente e papel de destaque dentro do partido.
“Sou o deputado mais votado do PL. Me elegi e puxei outro com a cara e a coragem, sem um real. Ajudo mais o partido do que ele me ajuda. Eu sou coerente. Nilvan, não.”
Encerrando a entrevista, Walber reforçou a importância da coerência na política e criticou o que chamou de “falsidade política”.
“No momento de agir, a ação dele não corresponde ao discurso. Isso é inventar história, se aproveitar do partido. Para ser político, tem que ter vergonha na cara.”
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