
MP pede manutenção de preventiva e transferência de Fernando Paredes Cunha Lima para a Paraíba (Foto: Divulgação)
O Ministério Público da Paraíba (MPPB) manifestou-se, nesta sexta-feira (14), a favor da manutenção da prisão preventiva do médico pediatra Fernando Guedes, acusado de estupro de vulnerável contra seis crianças. O órgão também solicitou o indeferimento do pedido de prisão domiciliar feito pela defesa do réu e pediu sua transferência de Pernambuco para a Paraíba.
O parecer, assinado pelos promotores de Justiça Judith Maria de Almeida Lemos Evangelista e Fernando Guedes, ressalta a gravidade do crime e a necessidade da prisão preventiva para garantir a ordem pública.
Inicialmente denunciado por quatro casos em 2024, o médico recebeu uma nova acusação em dezembro do mesmo ano por mais dois abusos. Além da pena pelos crimes, o MPPB requer que o acusado pague 400 salários mínimos a cada vítima como indenização.
A prisão preventiva havia sido negada pela 4ª Vara Criminal da Capital, mas a decisão foi revertida após recurso do MPPB. O médico foi preso pela Polícia Civil da Paraíba em Pernambuco, na última sexta-feira (07), após quatro meses foragido, e atualmente está detido no COTEL, em Pernambuco.
Com a instrução do processo concluída, as partes apresentarão as ações finais.
Compartilhe: